Mulheres gestoras: esperança e desafios para os mandatos que iniciam em 2025

À medida que nos aproximamos de 2025, é fundamental refletir sobre o papel das mulheres nas políticas públicas e suas expectativas para o novo ano, especialmente em relação às gestões das quais foram eleitas.

Para Lorena Oliveira, recém-eleita primeira prefeita da história de Franco da Rocha (SP), é essencial acompanhar as questões orçamentárias do município para que, no próximo ano, seja possível implementar seu plano de governo. Ela busca garantir a execução das políticas públicas e a saúde financeira da cidade, assegurando a continuidade dos serviços, principalmente nas áreas de saúde e educação. “Estamos comprometidos em construir um futuro mais próspero para Franco da Rocha”, afirma.

De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), as mulheres representam cerca de 52% da população brasileira, mas sua participação na política ainda é desproporcional. Elas ocupam apenas 15% dos cargos na Câmara dos Deputados, uma sub-representação que se reflete em diversas áreas, desde a formulação de políticas de saúde até questões de segurança pública.

Eleita prefeita de Parnamirim (RN), professora Nilda tem sido incansável na busca por recursos para sua cidade. Durante este período de transição, já esteve em Brasília em duas ocasiões, visitando ministérios e buscando apoio da bancada federal do estado. “Estamos fortalecendo o diálogo com nossos deputados, senadores e ministérios para garantir que mais ações e recursos cheguem a Parnamirim. Estamos trabalhando dia e noite para que, em 1º de janeiro, possamos escrever uma nova história para a nossa cidade”, destaca.

É evidente que mulheres de diferentes regiões do Brasil compartilhem o desejo de maior representatividade e de ter suas vozes ouvidas nos processos decisórios.

Para garantir que as necessidades das mulheres de Santo Amaro (BA) sejam atendidas, Juliana Grande, a vereadora mais votada em 2024, iniciará seu mandato com o projeto de Gabinete Itinerante: “Irei a cada bairro ouvir as demandas da população e trazê-las para o executivo. Assim, estarei mais próxima do povo e ao mesmo tempo mostrando a importância da participação popular”.

Para Katia Miki, prefeita eleita de Barra do Piraí (RJ), a transição tem sido desafiadora devido à resistência do prefeito em indicar o grupo de transição e ao decreto de ponto facultativo que atrasou o início dos trabalhos.

“Atualmente, estão sendo feitas visitas aos setores públicos para solicitar informações, embora os relatórios ainda estejam pendentes. Apesar das dificuldades, com o apoio do governador Cláudio Castro e do deputado Aureo Ribeiro, há o compromisso de reconstruir a cidade”, afirma Kátia.

Conscientes do peso de suas missões, essas líderes reconhecem as dificuldades históricas que persistem. Para mudar esse cenário, é fundamental trabalhar em políticas públicas que abordem e conectem questões de representatividade e força política a uma agenda mais ampla de desenvolvimento, inovação e sustentabilidade.

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